E peço ao tempo: Silêncio!!! estou escrevendo
E assim ele me faz atemporal
Porque viver é no tempo e fora dele
Na realidade e na esperança
No agora, no que será e no que fui
É reunir sujeitos e advérbios e decifrando medos
Conjugando coisas simples (um soluço sem lágrimas, um flor, uma chama que consome e o amarelo de folhas de outono suicidas)
Para dizer como um filho pede a mãe, sem palavras, o colo para dormir
Hoje é quando se decreta
É que se diz
Que se fez descoberta
E se põe pingos nos is
Recusando clichês e receitas de ano novo
Tenho segredos guardados
Que ainda não foram arrombados por mim
Tenho pela vida um amor
Não lido, nem escrito, nem sonhado
E todo amor desconhecido
Precisa ser entendido e degustado
Amém!
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